terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Santidade: coisa de Deus ou coisa do homem?

Já faz algum tempo venho inquirindo aos céus e na terra o que quer dizer, mas o que quer dizer mesmo, que o Senhor é Santo! Hum... algumas das definições do dicionário (Aurélio - Século XXI) são: "Respeitável, venerável, venerando; Que tem bom coração; bondoso em extremo; Que não pode ser violado ou profanado". Mas é óbvio que a Santidade de Deus vai muito além de todas essas coisas. Para mim um mistério. Mas não é à toa que as Escrituras declaram constantemente a santidade do Senhor e mais ainda, Suas intenções para nos tornar santos tal qual Ele é! E isso, irmãos, verdadeiramente, me impressiona grandemente. Uma coisa eu já compreendi, que é a Santidade do Senhor que faz separação entre o que é puro e o que é impuro em nós, entre o que é justo e o que é injusto em nós... sendo ela, a santidade, o parametro da justiça de Deus, e também o motivo de Sua imensa misericórdia. Aleluia! Estava lendo esse texto e senti vontade de compartilhá-lo aqui:


"E fácil compreender que Deus espera de nós a santidade. (Lv. 19:2 ; Lv. 11:44-45 ; Lv. 20:7 ; II Co 6:16-17 ; I Pe 2:9 ; Hb. 12:10,14.) Isso é tão importante que não haveria nem necessidade de men­cionar. E claro que sem santidade fica difícil ser usado por Deus. Santidade em todos os aspectos da vida Cristã. E inclusive na Guerra. Não há como ir adiante sem falar bastante sobre isso. Assim como a Santidade do Senhor vem do Seu âmago, da Sua essência, do mais profundo do Seu Ser... e se mani­festa por meio dos Seus atributos e padrões de conduta.... o mesmo deverá acontecer conosco. Santidade não é santi­dade de fato se o for apenas na letra.
Já entendemos que Deus espera de nós - e requer - um padrão de santidade. Mas muitas vezes esta nossa santida­de tem sido apenas uma "capa externa", farisaica, nada além de mera fachada para constar. Para ostentar. Apenas. Isto está acontecendo porque esta santidade nasceu na alma. É fruto da alma. Esforço da carne. Produto da mente. Não é resultado direto da transformação do Espírito Santo. Não nasceu no íntimo do coração. Não mudou a es­sência. Estamos brincando de "faz-de-conta", e muitas ve­zes enganando-nos a nós mesmos! E isso não podemos sustentar por muito tempo... (Tg. 1.22).
A verdadeira santidade tem que vir do Trono de Deus e encontrar eco no nosso espírito, num coração manso e hu­milde que está disposto a pagar o preço de dar liberdade ao mover do Espírito Santo (Rm. 8:13).



E essa santidade que nasce de dentro para fora tem que expressar-se por meio de atitudes.

Quando Deus diz para nos tornarmos santos em todo o nosso procedimento, está justamente querendo dizer isto: para expressarmos a santidade em atitudes palpáveis (I Pe 1 15-16 ; I Ts 4:3-8 . II Co 7:1 , Ef. 1:4,12).
O processo de santificação é individual. E vem como fruto de um relacionamento com Deus, onde o Espírito Santo é capaz não somente de comunicar o que quer, mas também tem o direito de agir no sentido de nos auxiliar na mudança. Porque este processo de santificação também é "duplo", isto é, o Senhor nos santifica, mas nós nos santificamos também.
Ou seja: Deus efetuará em nós tanto o querer como o realizar, mas vamos entender isso! Nada de recitar versículos. Certamente Deus fará a Sua parte, mas a nossa parte é querer que Ele aja! Existe um empenho que é huma­no, uma busca que é nossa. E aquilo que devemos fazer, Deus não o fará por nós.
Esforcemo-nos, portanto! Se há alguém capaz de impe­dir o mover do Senhor em nossas vidas, somos nós mesmos.
Certa ocasião perguntaram a Jesus qual seria o maior dos mandamentos, ao que Ele respondeu: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças" (Mc. 12:30).
O principal problema em não nos submetermos ao pro­cesso de santificação é porque não amamos o Senhor o sufi­ciente. A santidade que vamos desenvolver - ou não - é di­retamente proporcional ao amor que temos pelo Pai.
Afinal, em outras palavras... vida de santidade é uma vida de mortificação da carne. As obras da carne são diametralmente opostas às obras do espírito. E nada é tão duro quanto mortificar a carne. E uma luta tão ferrenha, ou até mesmo mais terrível do que ir contra todo o exército das Trevas!
Ir contra satanás é uma coisa... ir contra si mesmo e contra os impulsos do nosso eu é outra muito diferente. Muitas vezes teremos de ir contra nossos desejos. Vonta­des. Ideais. Planos e projetos de vida. Formas de pensar e viver. Tradições. Heranças familiares. É algo que temos que fazer voluntariamente! E só mesmo pelo Espírito de Deus para nos dispormos a isto! (Rm. 7:14-25 ; Rm. 8:9-11 ; Gl. 5.16-25).
As vezes, por amor a Deus você deixará de lado muitas coisas (Jo 14:15,21 ; I Jo 2:15-16 ; I Jo 4:16). O amor cita­do em Marcos 12:30 deve ser mais forte do que tudo! Não estamos dizendo que isto é fácil... mas deve ser o nosso alvo.
A verdadeira santidade não acontece sem amor profun­do a Deus. Sem adoração. E preciso prostrar-se diante do Trono, em completa rendição. E diante do Rei dos Reis te­mos que escolher o caminho certo. O Amor é prático!"
Daniel e Isabela Mastral ( Extraído do livro ‘Táticas de Guerra’)


Que o Senhor seja exaltado em santidade sobre nossas vidas!

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