A alma, sim, apenas procura se saciar
E se lhe enche e enche e todos os caprichos
faz
Ainda assim tornará vazia para exigir mais
Em um minuto está cheia a casa de vida
E no outro, como que por magia, tudo se
esvai
Mas não existem truques e não existem desculpas
Que apazigúem a fúria da menor
correção
De tantas e tantas palavras faladas
Só restou o silêncio dos passos não dados
E a lembrança dos votos
Em Sua presença contados
Em Sua presença contados
Sucumbo na penumbra de meus pensamentos
Raquítica, inerte, indiferente
Como cheguei aqui? Pergunto a mim mesma.
Com minhas escolhas, ora.
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