terça-feira, 17 de agosto de 2010

Tic tac

Lá se vai o tempo...
Deslizando nas batidas do relógio
Corre dia, noite, dia... corre, corre

Pensamento...
Um momento de silêncio
Parar e refletir, mudar e prosseguir

O mal da vida:
Todo mau tem seu dia
Um alívio,
Todo dia chega ao fim

Posso correr, gritar, pular
Posso escrever, cantar, dançar
Quero mil coisas a um só tempo
Para não tropeçar faço uma cada vez
Quem sabe duas, talvez três

Escolhas e recomeços
Convicções e surpresas
Consolo e esperança
Tudo isso Deus me dá

3 comentários:

  1. lembrei de duas coisas com seu poema... o crocodilo do peter pan (ótima referencia as questões do tempo), e um fragmento do filme Abril Despedaçado! Recomendo que vc veja esse filme!

    :-)

    Muito legal!

    bjão

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  2. Já assisti o filme.. na verdade também já li o livro que o inspirou, do Milan Kundera. Os dois são fantásticos... em ambos os sentidos. Dá pra pensar em muita coisa, mas só tu msm, Facundo, pra ligar o Abril com o Peter Pam.. rs. Acho que o poema fala sobretudo da tensão que há em ter que viver (e tomar decisões) em meio a correria e incertezas da vida, em meio ao tempo que passa e nos empurra a uma rotina frenética que pouco a pouco vai comprimindo nosso próprio ser. E o poema vai sendo construído assim, em fragmentos... como se fossem tentativas de escapar dessa prisão. Faz sentido? Pra mim faz,é o que eu acho... mas cada pessoa que lê pode achar alguma coisa que faça sentido pra si.

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  3. "Escolhas e recomeços
    Convicções e surpresas
    Consolo e esperança
    Tudo isso Deus me dá"

    Achei muito formidável isso. Nossa vida é recheada de todas essas coisas. Gostei muito dessa parte do poema.

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