Quem me compreende, amor?
Será estou sozinho falando às paredes?
Será que elas escutam e não podem responder?
Quem sabe essas paredes cruas, parcas de esperança
Convençam-me, enfim, que inútil é meu falar
Mas então, amor, que humilde sabiá a minh'alma cantará?
Em meu peito carrego inquieta vontade a pulsar
Essa ânsia de viver e viver em liberdade
Me perguntam, meu amor, quem eu penso que eu sou?
Apenas um estranho cuja alma não se saciou
Nessa estrada um andarilho que não teme o calejar dos pés
Um ser consciente, espírito vivente, que da vida procura o teor
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