domingo, 11 de julho de 2010

Refém de opiniões

Refém de opiniões
Não sabes quem és
Desperdiça teu tempo
Tentando agradar
Aquele que não enxerga
Além da trave que há em seus olhos

Refém de opiniões
Guarda pra si
Pelo temor da rejeição
As fraquezas que te tornam humano
Serás para sempre covarde

Refém de opiniões
Fecha os olhos para a verdade
Enche a tua vida de vaidade
Corre atrás do vento
Essa será tua maior conquista

Refém de opiniões
Serás sempre insaciável
No teu ventre furado
Amontoar-se-ão fugazes louvores
No teu espírito agitado
Jamais encontrarás repouso

Mas se queres deixar teu cárcere
E experimentar o contentamento de tua alma
Cerra teus ouvidos às vozes loquazes
Esconde teu coração dos elogios vorazes
Despeça-se deste mundo mau

Se queres ser livre
Se queres ser verdadeiramente livre
Levanta teus olhos aos céus
E recorda-te do Teu criador
Enche teu coração de tenra humildade
Para conhecer Aquele do qual foste feito imagem

Um comentário:

  1. Nice13:34

    Conhecereis a Verdade, e ela vos libertará.

    Não é de elogios que precisamos, é da verdade.

    Lindo poema, um grande abraço o/

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