terça-feira, 20 de julho de 2010

A Derrocada

Diga-me...
Quando a paz acaba?
Onde se situa o início do fim
E a ruína se instaura?

Será no momento de dor reprimido
Ou na fé perdida pela desilusão?

Será na falta de perdão da alma ferida
Ou no apego desmedido a vã murmuração?

Diga-me...
Quão poderosa indiferença será capaz
De cerrar as portas de um coração?

Que mágoa escondida
Impedirá o homem de confraternizar com seu irmão?

Qual estúpida cegueira
Relegará o amor a um exílio voluntário?

Tolo és se te deixas embriagar por tais delírios
Curta é esta vida para ser consumida por fogo de palha
Covardia e estupidez abrigam-se na alma soberba

Um comentário:

  1. Muito lindo, poético e forte! Nossa, estou a meditar no que vc escreveu... Tem razão amiga...

    Desu continue te inspirando!!

    :-)

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