Escondido sob os belos mantos da humildade forçada
Entoa a ti mesmo hinos de louvor
Convence-te de que és bom
Ganha para ti muitos seguidores
Preescreve os teus próprios padrões
Propaga tua portentosa opinião
Faze-te bem quisto
Procura as melhores fragâncias
Para que desfarçem teu odor putrefato
Enche-te de maquilagens
Quem sabe assim possas encobrir a decrepitude de teu caráter
Constrói para ti montões como memorial
Firma tua casa neste mundo
Goza da adoração que dedicas a ti mesmo
E quando menos notares
Como o ladrão da noite
Ou como súbita brisa
Como uma tormenta inesperada
Virá sobre ti a tua destruição
Virá o SENHOR,
O Verdadeiro,
O Rei,
Juiz e Legislador
Virá o SENHOR,
O Onipotente,
Para aplainar os montes e elevar os vales
Trazendo em seu alforje justiça e retidão
Virá o SENHOR,
Aquele te conhece no oculto
Sabedor do número dos teus cabelos
Conhecedor de todas as tuas ações
Virá o SENHOR,
E quando fores colocado perante Sua face
Aborrecerás a ti mesmo
Desejarás ter-se lembrado dEle nos dias de tua mocidade
E desfrutado do Seu amor, Sua bondade e Sua misericórdia
Mas então, terá vindo o SENHOR
E será tarde demais para ti
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