Se não podes mais apreciar um simples momento de quietude
Se o coração já não é tomado por intensas emoções
Se sentes que o que havia de mais caro a ti se foi
Se, sendo naufrago, já não te agarras às balsas da esperança
Se todo momento da tua vida parece o mesmo
Se, sendo naufrago, já não te agarras às balsas da esperança
Se todo momento da tua vida parece o mesmo
Se deixastes os grandes sonhos para os meninos
Se os teus pés já não se movem aos sons da mais alegre melodia
Se te tornaste incapaz de lamentar os infortúnios
Se tua vida é como um poço vazio
Distante e perdido, imerso em solidão e silêncio
Se afastaste de ti os teus companheiros
E destes as costas aqueles que te amaram
Distante e perdido, imerso em solidão e silêncio
Se afastaste de ti os teus companheiros
E destes as costas aqueles que te amaram
Se o canto dos pássaros cessou em tuas manhãs
E o sol já não nasce sobre ti
Se pesdeste a fé, a esperança e o amor
Se negaste Aquele que Te criou
Ai de ti, miserável homem!
Perdeste a tua alma.
E o sol já não nasce sobre ti
Se pesdeste a fé, a esperança e o amor
Se negaste Aquele que Te criou
Ai de ti, miserável homem!
Perdeste a tua alma.
by Maíra Leão
Lindo esse poema! Lindo!
ResponderExcluir:-)
Está vivo o poema? Porque me toca a alma inteira!
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