sexta-feira, 23 de julho de 2010

Devaneios santos

Quem me dera soubesse eu dizer palavras eternas
E anunciar sem temor verdades tão belas
Que não fossem jamais ofuscadas pelo ostracismo dos incrédulos
Ou tivessem sua voz silenciada pela falsidade dos ímpios

Ah! se eu gozasse do dom de escrever com a alma
E empunhando a pena da simplicidade
Pudesse eu compor mil sonetos de fé

Com amor eu quisera desfazer confusões
Contemplar esperança nascer onde outrora império da dor

Se meus sonhos, enfim, se tornassem reais
Todo dia haveria de fluir da inocência que há nas crianças
Nós, juntos, partiríamos o pão da unidade
E assim, com certeza, a vida seria melhor do que é

Um comentário:

  1. "Ah! se eu gozasse do dom de escrever com a alma
    E empunhando a pena da simplicidade
    Pudesse eu compor mil sonetos de fé"

    Vai indo, está parecendo possível...

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