Grita!
Enche teus pulmões e brada
Cala a tempestade que tumultua a calma
Inunda de paz a alma exausta
Embala em teus braços o justo aflito
Empresta teus ombros ao soluço abafado
Ensina, oh silêncio
O temor do temor
Conduz o covarde à grandeza da alma
Aqueça os pés do lúgubre solitário
Introduzindo-lhe às doces fragâncias da solitude
Ao prazer de desfrutar a própria presença
Acomada-te ao meu redor
Para que eu ouça o que diz meu espírito
Sem a sofreguidão das línguas confusas
Serena o barulho do meu coração
Sê meu companheiro, amável silêncio
Nos dias de angústia estende tua mão
Para que debruçada em ti, enfim, encontre
A Voz que preenche e ao viver traz sentido
[ Como prometi, dedico essa poesia ao meu amigo Anderson D.]
"No silencio tu estás..."
ResponderExcluirmuito legal =)
Tão profundo quanto a profundidade a qual nos conduzirá pela eternidade... já é um pouco dela. É um pouco do amor.
ResponderExcluiré BOM OUVI-LA.
merecia ser o salmo 151!!!!!
ResponderExcluir:-)
muito bom te rever amiga!!!!
deus te abençoe!!!
"... O temor do temor..."
ResponderExcluirvlw mairinha!!! realmente uma poesia linda!!